Existem momentos em que a força da fraqueza
Toma conta dos ímpetos e dos comandos do espírito
Faz as pernas flácidas ante a necessidade da proeza
Das distâncias a vencer, tantas vezes me vejo lívido.
E os braços não obedecem aos comandos da cabeça
E as forças que deste corpo desobedecem a inteligência
Que me dizem que ao superior comando obedeça
E abandonem o descaso que são forma de demência!
Que afinal nossa vida é presente do infinito
Infinito que em tudo nos registra sua presença
E se mostra no que se mostra sempre tão bonito
Quanto o vigor do trabalho que por fim nos dá a licença
De sonhar com a transcendência de que resoluto me habito
E me mostro ao fim de tudo de como vencer a descrença!
Nenhum comentário:
Postar um comentário