quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Desafios de todo dia

Todo dia amanhece com seus brocados e penduricalhos
Feito uma senhora espanhola com seus olhares e adornos
Que morasse numa casa em um morro qualquer do Barbalho
Mas se sentisse como quem vive no centro e não no entorno

Pois as flores sem cor são matéria sem vida
Tem pigmentos, mas lhes falta o componente essencial
Quem não percebe a maravilha sente a sensação perdida
De não permitir o bem sucedendo em tudo o mal

E no corpo infindo de tudo, quem vê, há de superar
Sem dor, sem pena, sem tristeza e sem rebeldia
A peleja que movimenta a beleza que está em todo lugar

E que supera a penúria pela eterna e bela melodia
Que nasce do peito de Deus, no Universo a cantar
E que canta a bela canção dos desafios de todo dia!

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