segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Festa

O som é a música de impensáveis silêncios
A animação é a do monge que entra em meditação
Os argumentos cabem em infindáveis compêndios
E a alegria grita de sóbria na inaudita decoração.

A alegria nem se vê e já se acaba
Se bebe água límpida
Se come tapioca e bacaba
Se ouve...
Se ouve?

Só quem sonho um tempo que está pra além desta,
Pode entender esta velha, e sempre nova,
Forma de festa...

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