Dezembro de chuvas que regam o chão
Que alimentam batatas, mandiocas e bejus
Que saciam nossa sede e propiciam nosso pão
E que dão ao cerrado o vermelho dos cajus
Dezembro de idas e vindas nas verdes veredas
Da chegada e da partida celebrada em tantas festas
Das bacabas e araçás, passarinhos de tantas vidas
Que vivem em araticuns, ou anuns, nestes ou nestas
A vida explode em Dezembro, mês começo e fim
Onde o verde mais forte convive com a cor do caqui
Maduro, tão lindo, tão denso, gostoso a carmim
Esta rincão de encantos que se manifestam no aqui
E no agora, nos araticuns, cagaitas e bacuparis
No sabor encantado da terra, expresso no gosto de pequi.
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