Saltei por vales e depressões grandes, profundas
Por sobre as colinas de meus próprios ombros
Por sobre as campinas das estepes repletas de lobos
Pelas estradas e ravinas das esperanças fecundas!
E eis-me aqui, solitário cavaleiro das minhas próprias fés,
Buscando escapar dos laços que eu mesmo armo na estrada,
Escalar a escada cujo alto dos céus é o fim da jornada,
No caminho do Mestre que é alto porque lava dos discípulos os pés.
E busco este caminho porque sei que leva até a real felicidade
E produz nos sofredores que somos a sensação de que chegou ao fim
O sofrimento que nos acompanha desde nossa mais tenra idade,
E nos atormenta e atordoa feita uma cortina de fumaça carmim
E nos provoca a sensação de uma sem justificativa saudade
Quando me lanço nestas aventuras nos espaços dentro de mim.
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