Alguns dias o corpo parece pedir ao espírito
Uma pausa, uma saída para esquecer e repousar...
Parar como quem quer ser não mais que um epíteto
Das asas do vento, só sendo, sem pensar em voar!
E nestes dias as idéias afastadas a mais tempo
Do convívio dos pensamentos se ousam chegar
E me impelem a estar comigo mesmo mais atento
Pra que o caminho seja firmeza e justo trilhar!
E me cabe sempre lembrar que a trilha ainda tarda
A se encerrar, ainda restam imensidões inteiras
Por onde este velho espírito desgastar sua galarda!
E se encontrar com o repouso sagrado nas divinas esteiras
Que virá na sequencia desta luta tão intensa e árdua
Pra recordar da vindoura vitória nestes momentos de canseira!
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