segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Em nossas vidas o Paraíso

Dizia um velho árabe arauto:
"Tento escutar o que dizes,
Mas teus atos gritam tão alto,
Que não escuto nada..."

Nós, assustadas perdizes,
Nas matas da vida em sobressaltos,
As vezes nos escondemos atrás de velhas matizes,
Já descoloridas, desgastadas...

Mas nossas cores são vibrantes!
Nosso vermelho faz revoluções!
Nosso azul tem orígem no céu!
Nosso verde tem parentesco com as mais antigas matas!

Eu me conclamo hoje a me dispor a este levante:
Sejamos autores de nossas inovações!
Sejamos fazedores sem medo do banco dos réus!
Assumamos nossa criatividade inata!

E sem mais perdermos tempo com o impreciso,
Com o vago, o vacilado,
Tenhamos a disposição para o inusitado,
E construamos hoje em nossas vidas o Paraíso!

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