segunda-feira, 26 de março de 2012

Pra manter a chama da esperança

Vir pra esta terra pra ser mais um co-autor
Da sua cantiga que a milênios se faz
Uma música nova todo dia, que nunca satisfaz
Porque sempre sempre está incompleta, sente o compositor.

Falta ainda uma perfeição que não se sabe onde,
Detalhes que fazem de cada flor beleza sem par
Beleza incontida nas conchinhas da beira do mar
Nas margaridas e nas delícias de uma fruta do conde.

É esta, por fim, a grande peleja desta existência:
Compor a tal canção enquanto o cansaço nos alcança
E vencer com o dom da vida expresso na persistência,

Na beleza do viço que existe no que em mim é criança
E me faz crer que chegarei à beleza da permanência
A beleza eterna que existe pra manter a chama da esperança.

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