sexta-feira, 6 de abril de 2012

Debaixo das quaresmeiras

O roxo das quaresmeiras ainda aponta pouco
Das gentis quaresmeiras que enfeitam enquanto servem
Sombra e beleza que olhos e corpo pedem
Pro repouso que a lida permite ao deleite solto.

Que este caminhar que sigo se arrefece neste dia santo
E o peso sempre levado parece descer dos ombros
E a peleja do velho caminho que parecia trilha por escombros
Debaixo das quaresmeiras, já nem parece tanto.

E seus roxos ainda poucos, beleza infinita
Lembram quaresma, paixão, amor sem fim
Nesta sexta-feira importante desta história bonita.

Em que a dor se banhou em rios carmim
Pra que nossa dor tivesse finitude bendita
E estas quaresmeiras me ajudem a encontrar a mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário