segunda-feira, 9 de abril de 2012

Fé no porvir

Hoje, dia 9 deste tempo em que o ano se abre,
Sinto em meu peito um desejo contido, apertado
Um lamento perdido, como um alarido frustrado
Pelo dever de lutar que começa a pesar no sabre

Como me é comum, um balaio de sensações que se opõem
Uma força realizadora que convive com desânimo feroz
Uma fraqueza desalentadora enfrentando uma coragem atroz
Um medo paralisador na mesma casa do Amor que sempre se dispõe.

Mas a Luz que nasce no Oriente nos visitou esta manhã
E trouxe a mensagem de que a fé deve ainda seguir
Porque a fome que tivermos encontrará açaís e maçãs

Encontrará pupunhas e bacabas, morangos e abacaxis
Nos lembrará de que a beleza e a fartura são irmãs
E que o Paraíso é o destino pra quem tem fé no porvir.

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