Sucede que me encontro sempre em campo
Com a criação, que a minha alma anima
Com a produção da vida que ao meu querer mima
Como a mãezinha carinhosa que aponta pirilampos
Na noite escura pra espantar o medo de seus filhinhos
A mãe zelosa que acarinha e aquece os corpos dos seus
Como a onça que olha procurando como quem perdeu
Pra deixar tudo certo, pra ser só a gestora de todos os carinhos
Assim me alimento do generoso fogo que constrói
Da labareda que sucede graciosamente tijolos e cimento
Da energia toda da vida que tira a dor infinita que dói
Na certeza de que criar há de nos afastar do tormento
Como os cantos de passarinho sobre a grande mó, que mói
Como a infinitude altiva da existência, da qual criar, é alimento.
Com a criação, que a minha alma anima
Com a produção da vida que ao meu querer mima
Como a mãezinha carinhosa que aponta pirilampos
Na noite escura pra espantar o medo de seus filhinhos
A mãe zelosa que acarinha e aquece os corpos dos seus
Como a onça que olha procurando como quem perdeu
Pra deixar tudo certo, pra ser só a gestora de todos os carinhos
Assim me alimento do generoso fogo que constrói
Da labareda que sucede graciosamente tijolos e cimento
Da energia toda da vida que tira a dor infinita que dói
Na certeza de que criar há de nos afastar do tormento
Como os cantos de passarinho sobre a grande mó, que mói
Como a infinitude altiva da existência, da qual criar, é alimento.
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