terça-feira, 12 de junho de 2012

Nossos brinquedos antigos

Vi meninos correndo, não de medo,
Mas da força que pode ter a alegria
Traduzida em esperança todos os dias,
Na séria brincadeira que não tem enredo,

Mas que se re-cria cada vez, e sempre,
Em Divino improviso, em nada aleatório,
Que traduz o improvável em adjutório
Pra minha caminhada desde o ventre.

Pois que só por este brincar eu sigo,
Só pelos meninos posso entender os ais
Que vertem mesmo agora enquanto digo

Estes pobres versos que já não são mais
Do que a sombra dos brinquedos antigos
Que brincamos eu, meus filhos, meus pais...

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