Hoje me permiti perguntar qual a razão de seguir com meu canto!
Por qual razão me fazer despertar,
E ir pra rua batalhar pelo pão,
E me preparar pra ser capaz de trazer algum encanto,
Quando me ponho a cantar,
Quando componho uma canção,
Quando olho pra beleza e a canto?
Isto, porque no dia de hoje me veio a notícia de que alçou ao céu
Meu grande e espalhafatoso amigo,
De cuja risada não poderei me esquecer
Cuja alegria deu a ele a condição de menestrel,
Alheio consciente a todo e qualquer perigo
Capaz de, com sua presença nos aquecer
Cantor que compunha imagens com sua voz ao léu.
E a razão de tudo me foi revelada no alento que pode aliviar a saudade,
De que meu amigo Dércio cantava,
Não como quem espera as palmas,
Não como quem cultiva a falaciosa vaidade,
Mas como o passarinho ao ninho voava,
Quando ouvia o piado sem calma,
Dos filhotinhos chamando o amor da maternidade.
Assim, cantava (e canta, em outro lugar) meu amigo,
E em meu peito ferido da tristeza de sua falta,
Me deito sentido
Pra chorar sentindo falta,
Mas sorrir sabendo que pra Deus, está ele cantando, tão bonito...
Por qual razão me fazer despertar,
E ir pra rua batalhar pelo pão,
E me preparar pra ser capaz de trazer algum encanto,
Quando me ponho a cantar,
Quando componho uma canção,
Quando olho pra beleza e a canto?
Isto, porque no dia de hoje me veio a notícia de que alçou ao céu
Meu grande e espalhafatoso amigo,
De cuja risada não poderei me esquecer
Cuja alegria deu a ele a condição de menestrel,
Alheio consciente a todo e qualquer perigo
Capaz de, com sua presença nos aquecer
Cantor que compunha imagens com sua voz ao léu.
E a razão de tudo me foi revelada no alento que pode aliviar a saudade,
De que meu amigo Dércio cantava,
Não como quem espera as palmas,
Não como quem cultiva a falaciosa vaidade,
Mas como o passarinho ao ninho voava,
Quando ouvia o piado sem calma,
Dos filhotinhos chamando o amor da maternidade.
Assim, cantava (e canta, em outro lugar) meu amigo,
E em meu peito ferido da tristeza de sua falta,
Me deito sentido
Pra chorar sentindo falta,
Mas sorrir sabendo que pra Deus, está ele cantando, tão bonito...
Lindo, Chico, também estou triste, também ouço no coração o canto do menestrel querido. Prazer em conhecê-lo. Fui uma das pessoas felizardas que puderam ouvir e ver o Dércio de perto. Que ele possa levar sua alegria ao céu...
ResponderExcluirAmém, querida, amém! Um abraço grande!
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