quinta-feira, 7 de junho de 2012

Quando subiremos pro ninho

Os vapores da terra subiram rumo às estrelas,
Como os calores que os sumos da vida extraem
E novos sumos surgiram, em andares que saem
Dos prédios da consciência viva, que nos cabe tê-la!

Que nos cabe senti-las sobre nós em noite aberta,
Em noite límpida onde as claridades sugerem o dia
Que chegará nas matinas encantadas das alegrias
Que aquecerá com uma ternura que supera as cobertas

Que nos aquecem nas noites da caminhada santa,
De que fundamentalmente se consiste este caminho,
Que caminhar é porque estamos nesta peleja tanta,

Nesta lida que nos levanta e mostra onde está o espinho,
Que nos fere os pés, e nos atravessa na garganta,
Até chegar o tempo, em que feito os vapores, subiremos pro ninho

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