Vou ao fundo desta caixa, e volto com as mãos,
Cheias de ar, com todas as cores e sabores do mar
E da praia, onde nadam arraias, onde se pode aportar,
Onde serpenteiam sereias, entre os corais e os vãos
Nada disso, no entanto, está ou já esteve nesta caixa
As coisas todas, e nada, que qualquer um pode trazer de lá
Circulam fora da caixa, e a natureza quando quer dá,
Quando quer afaga o bendito do santo que na fartura abaixa.
E eis que estou saudável, lisonjeado, assustado e forte,
Pois tenho em mim a bússola que firme, aponta o norte
Entre os presentes que minha caixa cisma em não me dar
Que a voz da caixa, de versos, de onde sempre e sempre vem
Seja um tesouro que recompensa àquele que, porque gasta, tem,
Que seja a força que abalou tão depressa, o chão do nosso lar.
Cheias de ar, com todas as cores e sabores do mar
E da praia, onde nadam arraias, onde se pode aportar,
Onde serpenteiam sereias, entre os corais e os vãos
Nada disso, no entanto, está ou já esteve nesta caixa
As coisas todas, e nada, que qualquer um pode trazer de lá
Circulam fora da caixa, e a natureza quando quer dá,
Quando quer afaga o bendito do santo que na fartura abaixa.
E eis que estou saudável, lisonjeado, assustado e forte,
Pois tenho em mim a bússola que firme, aponta o norte
Entre os presentes que minha caixa cisma em não me dar
Que a voz da caixa, de versos, de onde sempre e sempre vem
Seja um tesouro que recompensa àquele que, porque gasta, tem,
Que seja a força que abalou tão depressa, o chão do nosso lar.
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