sexta-feira, 13 de julho de 2012

Minha nau de arrelia!

Cantei e contei meus cânones,
Atravessando os cotidianos canos e cones,
Neste caminho pra onde trabalhas,
Nestes recuos
Onde tu comes.

E eu canto minhas sinfonias,
Porque eu as ouço,
Todos os dias,
Por todo o dia,
Da polpa ao caroço,
Da canela ao pescoço,
Infinita alegria!

Me solto n`água corredia,
Me navego e me encharco
Me afino e me alargo
Nesta nau, sem igual, de arrelia...

Nenhum comentário:

Postar um comentário