domingo, 29 de julho de 2012

Seca, prenúncio da fartura!

A Luz do Sol raia entre as folhas ressecadas
Desta época do ano, galhardias contidas
Da seca que prepara o tempo das benditas
Chuvas de fartura, vida renascida e renovada...

Assim o Cerrado nos ensina a lição dos frios e calores
De cada coisa acontecendo numa sequencia ancestral
Em que a vida rompe os lacres que antecedem o mal
E o bem, e à tudo colore com os cinzas de todas as cores

E quem sabe enxergar estas cores se permite encontrar
Com a beleza que é maior do que pode imaginar a vista
Daqueles que acreditam que a feiura é a visão realista

E que a falta de esperança é o que pode alguma coisa nos dar
E assim, não pode ver no Cerrado a beleza que neste tempo exista
Em que a seca prepara o tempo em que a chuva, na fartura invista...

Nenhum comentário:

Postar um comentário