terça-feira, 21 de agosto de 2012

Vento, Sol e frio!

Vento, Sol e frio!
As minhas armaduras nesta existência nem dão conta,
Deste grande e doloroso embaraço,
Que acontece,
Quando a bomba que tenho armado encerra o pavio
E a imensa explosão se encontra
Com o aperto final do laço...
E devo dizer que isto me entristece...

Vento, Sol e frio!
No céu azul em que o vento dá voltas sem conta,
E voa livre como não houvesse embaraço,
Quando acontece,
De não me ligar na bomba, e assim não há que temer o pavio,
E toda a solução que se precisa, se encontra,
Ao alcance amoroso do laço...
E a alma de quem me ama não mais se entristece...

Vento, Sol e frio!
O mar que a tudo alimenta com seu canto me conta,
Que em suas águas se desfaz todo embaraço,
E acontece,
Que dentro d'água não faz sentido haver pavio,
Quando nosso coração se encontra,
Com o amor do mar e seu laço...
Tudo de bom se constrói, nada explode ou entristece...

Vento, Sol e frio!

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