domingo, 2 de setembro de 2012

A mais linda planta que se pode ver

Nesta viagem pelas montanhas dos campos gerais
Espero encontrar com o calor de fazer o tempo,
Novo tempo feito de pedras, paredes que o sonho faz,
Nascer da própria estiagem, fartura, delícia e vento,

Que há de refrescar a vida na solidão da presença,
Da tristeza que acompanha quem se propõe a sonhar,
Como a brisa que se sucede todo o tempo, sentença
Dos que nos permitimos ficar às margens deste rio, a esperar

Fazendo redes, construindo canoas, e conhecendo
As correntes das águas desta vida pra gente saber,
Como navegar nestas eras que nossa vida vê sucedendo,

Ao mesmo tempo em que plantamos o de amar e comer,
Com a esperança infinita pelo amor que, acontecendo,
Se dá pra nós como a mais linda planta que se pode ver.

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