terça-feira, 2 de outubro de 2012

Eu, sempre menino!

Enquanto aguardo, meu pensamento voa...
Pelo convés molhado pelas ondas,
Pelo vento que desde cima ronda,
Porque aguardo, mas não estou à toa...

E voa, com destino ao infinito azul,
Onde as gaivotas brancas nascem,
Onde os albatrozes, seus ninhos fazem,
Onde o eterno é, de norte a sul.

Ali, vejo meu espírito planar sereno,
Como a flecha do arqueiro, manso, zen,
Que do alto de seu cavalo reza também,

Enquanto a flecha pensamento de voar ameno,
Se faz um, com o alvo e escuro destino,
Meu pensamento voa, eu, sempre menino.

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