quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Fim da Revolta!

Não devo me furtar ao dever
De antes de tudo apenas aparentar ser,
Aquilo que, concreto ou abstrato,
Não for apenas parecer!

Não devo deixar que este grande dever,
Pela lente das penas do basilar padecer,
Ao estilo discreto, ou declarado,
Da dor, tais penas, me amolecer!

Pois, que se divago, doravante há de haver
Mais voltas das virtudes que trago,
Em todas as reviravoltas que fazem meu ser!

E só dois, ou mais, estragos extravagantes colher,
No cais das notas, prelúdios do que vago,
Das bodas com a Revolta que enfim, fim hão de ter!

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