sábado, 3 de novembro de 2012

Alegria

No vau do rio que ora atravesso,
No fundo não meço as travessuras,
Que compõem minhas: alegria e misuras,
A ancestral rebeldia com que me impeço,
De seguir! Mas, antes, eu me impedia!
Porque hoje há de imperar forte a alegria!

E esta alegria vai me re-compor na certeza,
De que o futuro promete farturas presentes
Canduras dolentes, espessuras consistentes
Com este presente que  transborda gentileza
Nos alecrins que perfumam os caminhos,
Com a felicidade que me faz menininho....

E menino me permitir brincar de infinito,
Certo de que as flores hão de vencer
Os espinhos, porque espinhos hão de ter,
Seu fim nesta nossa estrada onde os aflitos,
Deixarão seu tempo de perdições pela Paz,
Que em nosso caminho, o Deus e eu, sozinhos,
Cada um, todos juntos, o andar re-faz!

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