segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Do que por mim me abarco

A matéria prima da obra que empenho,
É o vaso santificado que contém o caldo
Da existência de tudo que me dá respaldo,
E do meu navio não é menos que o lenho,

Que faz as paredes, costado, arrimo,
E o mastro em que estendo minhas velas,
E amarro com os cordames da esperança, nelas,
Todos os sonhos de meus amores e mimos,

E sigo construindo o que se faz azul,
Como o mar onde navego este barco,
Meu corpo, tesão e amor de norte a sul,

Textura das cores do que colho aos largos,
Das margens estelares, meu Cruzeiro do Sul,
Luz do Amor do que por mim, me abarco...

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Grato! Se possível, segue o blog! E também o blog Mambembrincante: www.mambembrincantes.blogspot.com
      Beijão!

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