domingo, 27 de janeiro de 2013

Canteiros

E os cantos, os alaridos do infinito,
De onde vem?
De onde emanam os sinais das canções,
Que todos os dias, e é tão bonito,
Encantam além,
De tudo que verte dos inauditos sertões?

De onde vem a canção do silêncio?
De que lugar,
Nos vem a música grandiosa,
Maior que a de qualquer compêndio,
Sempre a pulsar,
No contemplar da, sem pressa, prosa?

Sei apenas que viajo pelas campinas de mim,
Aspirando pela beleza,
Dos canteiros,
Da pureza,
Das rosas rosa, dos gerânios, dos jasmins...

Tudo onde posso ainda viajar,
Nos sem fim, sem paragens,
Onde sopram movimentos e aragens,
Dos canteiros de todas as cores que há...

Um comentário:

  1. Gostei desse, Chico. Lembrando que rosas podem ser amarelas, brancas e...rosaS...rs

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