Pela estrada, meus cabelos voam,
Ventam,
Espantam a modorra,
Que meus dias, sonolentos, inventam,
E minhas cantigas,
Antigas,
Ecoam.
A estrada, diria Kerouac,
É o novo templo,
Onde tempo cultiva o primordial talento,
Que de novo nada tem:
Antes,
É um senhor velho, de fraque,
Cartola das melodias Cervantes,
Certeza que é capaz de voar com o vento!
Pela estrada,
Vou eu,
E mais nada!
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