Um canto ecoa onde nada se ouve,
Alarde Sagrado de Rabecas semitonadas
Alagamentos fazendo lagos longe da estrada,
E o som infinito sendo o que há, haverá, houve.
Mas o ar que se respira é um só sempre,
O mundo em que todos estamos e seguimos,
Em tudo por nossos pais e mães que parimos,
Paridos, para o ar, a Luz, o que vem do ventre.
E quem tem ouvidos pra ouvir, que ouça,
Este canto sensacional que ecoa no infinito,
(As vezes está tão alto o som, que parece perdido),
Poucos ouvem do infinito a música/louça,
Fina e colorida, a compor as belezas da mesa,
Do Universo, forte e controverso em sua delicadeza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário