E se eu começo, o que é que dá?
E se não para mais a jornada,
Cada dia mais atenta e marcada,
Rumo ao me entregar, ao fogo, me consumar?
Quando me entrego ao fogo da poesia,
Minha vida toda terá que se arder,
A lenha será meu corpo, todo o ser,
Que habito e me torno dia-a-dia,
E me entrego, é toda hora me entregar,
Como a água necessária à cachoeira,
Que nem pro avião é necessário o ar,
Então tudo será como a vida de uma palmeira,
Linda e altaneira crescendo num beira-mar,
Feita pra dar cor aos sonhos que sonharemos em nossa esteira...
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