terça-feira, 7 de maio de 2013

De estrelas, poeira de vento !

Uma florzinha, num vaso, minúsculas folhas,
Todas as imensidões do Universo contidas,
Numa parte, de uma parte, de uma vida,
Eu pergunto: independe de minhas escolhas?

Independe de mim? Tudo que por aí existe,
Existiria sem que eu estivesse pra ver?
O que do que acontece poderia ser, ou acontecer (?),
Se eu não estivesse pra olhar, se não insistisse(?),

Na crença de que tudo que voa ou rasteja tem a mesma essência(?),
Tem a mesma tez, dependendo da altura que se olha,
Tem o mesmo não tamanho, e à todos a chuva molha...

Porque a florzinha, suas pequenas folhas, sua luminescência,
Re-Luzem as cores do que vejo a tanto tempo,
Ela e eu eramos de estrelas, poeiras de vento!

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