Nestes vãos de minha vida, vou
seguindo,
Como um barco, corredeira
abaixo, levado,
Como um arco ao seu ponto
máximo, elevado,
Na tensão que antecede à flecha
saindo.
Nestes vãos de minha vida, vou
me parindo,
Todo dia como uma mocinha a primeira
vez,
Todo o tempo, um açoite com, da
dor, a sangrenta tez,
O semblante mais cruel da noite
me assistindo,
Nestes vãos de minha vida, antes
de qualquer tudo,
Vou me amparando na perícia da
esperança,
Minha profissão primeira, e que me traz a temperança,
Porque, nestes vãos da minha vida, ela é
pilar do mundo,
Onde estou, e não estou pela
confiança,
Confiante que a resposta pra tudo nos
dão as crianças.
Viva as crianças, amigo. A elas confio meu sorriso e minha fé no presente. Gratidão pelas palavras!
ResponderExcluirViva as crianças, presente de Deus pra nós, pra vida se renovar...
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