sábado, 6 de julho de 2013

O lar do meu ser risonho



"Era tan chiaro, come la giornata que corre..."

Eu caminho ainda agora sob paus-ferro,
Sua sombra peneira o Sol bem vindo,
Neste dia lindo,
Que corre entre esta criança e seus berros...

"Era tan chiaro, come la giornata del cuore..."

Cada pau-ferro uma pintura do Brasil,
O escuro nadando na branca madeira,
As folhas pequenas crianças reinadeiras,
A força do cerne mais duro que o mundo já viu...

"Tuto tan chiaro, come il adagio del amore..."

No bosque, o desenho de suas galhas se mistura,
Com o verde escuro, clareando nas galhas,
Manchas pretas adornam as cores e as falhas,

"Chiaro, chiaro, come il suspiro que mori..."

Entre as louças postas desta manhã de formosuras,
Deito meu café com aromas dos lugares que sonho,
Entre eles, o bosque de pau-ferro, lar do meu ser risonho.

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