
E o movimento da arte, onde vai?
Onde se acaba o sentimento de pureza,
Que se põe no Sol diante do que se reveza,
Todo dia, cada instante mais e mais...?
A arte puramente decreta gentilezas,
Em minhas sensíveis pestanas,
Que à Luz mais intensa, sujeita fechar ventanas,
E não deixar o vento esculpir sutilezas...
Sinfonias calangas, lagartos em busca do Sol,
Sou eu, sangue frio que a verdade do dia aquece,
E de mim nada nem nunca mais esquece,
O que me sou por insano, são em mim e só,
Em sano que vingue, nada me xingue ou enfraquece,
Que no mais leve o mais importante se tece...
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