
Anuncia, impertinente, uma simultaneidade,
De Amor em ação, com nossa cruel realidade,
E nisso, eu vejo da sacada, que se aproxima,
Uma inversão dos polos desta situação,
Onde o que já foi mal e dominante,
Passar a ser o aspecto bom, o reinante,
(Isto já se cantou em tanto samba e em tanta canção...)
Este é o presente em canto de bem-te-vi anunciador,
Pássaro Profeta a anunciar mais que auroras,
Que vem cantando o tempo novo desde outrora,
Pois que ainda impera neste mundo, que segue desolador,
O Mal, antigo e desgastado pela luta com tudo, a toda hora,
Se renderá ao Bem-te-vi e ao Amor que hão de imperar agora.
Pintura digital de Ana Kléa Moraes
E é um soneto muito bonito.
ResponderExcluirGrato, flor!
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