sábado, 17 de agosto de 2013

Meu painel de extrato



A vida as vezes parece passar
Como no velho e sempre re-novado,
Filme do Fellini, o mundo re-visitado,
Nas doçuras da vida, a flor ferida a chorar.

E quantas vezes eu olho sem encontrar,
Saída, procuro e o que consigo ver não é,
Mais que a sombra da cor dos meus pés,
Mas sabendo que está lá, basta procurar.

E assim, sigo pela força desta velha fé,
Como um alarido na madrugada, de gatos,
Que gritam alto seu amor tão insensato,

Nesta vida Fellinesca eu vou até o meu até,
E feliz porque o burlesco me dá insumos abstratos,
A doce vida da arte, meus painéis de latas de extrato...


Pra tudo que representa pro pensamento ocidental a obra de Andy Warhol

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