
Mesmo numa mão generosa não se mede!
Nada pode ser mais violento pro nosso povo,
Do que as industriais armas de fogo que se vende...
O tempo todo a maldade tenta nos convencer,
De que nós somos nosso próprio inimigo
E que o nosso pé sempre põe tudo a perder,
E por isso devemos lhe dar um tiro, de castigo...
E assim, tiro no pé, seguimos manquitolando,
E a maldade de longe, vendo o momento propício,
Pois que depois de só observando, observando,
A maldade nos empurra pro doloroso precipício...
As armas de fogo são invenção daquela maldade,
Que nos habita, e que permeia nossos dias,
E que tem causado tanta, tanta calamidade,
Que o único jeito de a combater, e ganhar, é pela alegria.
Pois que a maldade se desfaz ante a leveza,
E sucumbe ante o gesto mínimo de carinho,
E muito mais forte que a arma de fogo, é a gentileza,
Muito melhor que a dor é saber que não estamos sozinhos...
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