segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O que fazer, pra re-fazer sem quebrar?




A violência de uma arma de fogo,
Mesmo numa mão generosa não se mede!

Nada pode ser mais violento pro nosso povo,
Do que as industriais armas de fogo que se vende...



O tempo todo a maldade tenta nos convencer,
De que nós somos nosso próprio inimigo

E que o nosso pé sempre põe tudo a perder,
E por isso devemos lhe dar um tiro, de castigo...



E assim, tiro no pé, seguimos manquitolando,
E a maldade de longe, vendo o momento propício,

Pois que depois de só observando, observando,
A maldade nos empurra pro doloroso precipício...



As armas de fogo são invenção daquela maldade,
Que nos habita, e que permeia nossos dias,

E que tem causado tanta, tanta calamidade,
Que o único jeito de a combater, e ganhar, é pela alegria.



Pois que a maldade se desfaz ante a leveza,
E sucumbe ante o gesto mínimo de carinho,

E muito mais forte que a arma de fogo, é a gentileza,
Muito melhor que a dor é saber que não estamos sozinhos...

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