terça-feira, 19 de novembro de 2013

Sem fim


Em três lugares, onde eu estava a passar,
E do Tudo, veio um presente, um manjar,
Em cada um dos três uma manga Solar,
Amarela, doce, encorpada, fazendo tamborilar,

Forte de alegria, meu coração, pelo presente,
E com sofreguidão de amor, nelas os dentes,
Cravei, ávido, seu sumo açucarado e luminescente,
Me escorrendo pelos cantos da boca, carentes,

Da alegria que as três ofertas me deram,
Aquele gesto, que me pulsa os sentidos,
Me ganha os espaços, nunca perdidos,

E me lembro que criança sou, não eram,
E sempre devo saber receber e sentir,
As dádivas do infinito, apenas permitir.

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