quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Pra quê ?




Porque um Poema novo, todo dia?
Porque torcer as letras, porque direções?
Da transitoriedade que arde e ardia?
E pareciam ser eternas ganhando dimensões...

Quem sou eu, sem meus passeios na alegria?
Cada Poema em que paro, disparo, nele me sigo...
Só sei que o tiro vinha, e a dor doía,
Nem sei se presente raro, ou apenas perigo,

Mas o tempo não é perdido ou ignaro,
Sabe de minhas torpezas e pretensões,
Vê onde apenas brilhavam inexatidões,

E se por vezes, titubeio próximo ao anteparo,
Me paro, e olho aturdido de uma altura de aviões,


Um Poema celebra a busca e o salto pras imensidões...

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