quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Tempo que se reinicia




O novo se projeta na partilha,
O inédito, na lembrança.

O inaudito se renova na vigília,
O canteiro bendito da esperança,

Onde o menino colhe pequis,
E se lambe de Maçarandubas,

Se esbalda de lamas e Tambaquis,
E verte alegrias e Piúvas.

Eu hoje, fui menino aqui.
Hoje, na cumeeira das Pindaúvas.




Hoje o tempo se projeta,
Ciclo novo, novas alegrias.

Como um tiziu que salta e faz festa,
Pro amor que de longe vê rebulias,

Pra passarinha, que de seu galho manifesta,
O meu amor passarinho de alforrias.

Viva!
Viva este tempo e este dia!

Viva!
Viva este velho tempo que sempre se reinicia!

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