O novo se projeta na partilha,
O inédito, na lembrança.
O inaudito se renova na vigília,
O canteiro bendito da esperança,
Onde o menino colhe pequis,
E se lambe de Maçarandubas,
Se esbalda de lamas e Tambaquis,
E verte alegrias e Piúvas.
Eu hoje, fui menino aqui.
Hoje, na cumeeira das Pindaúvas.
Hoje o tempo se projeta,
Ciclo novo, novas alegrias.
Como um tiziu que salta e faz festa,
Pro amor que de longe vê rebulias,
Pra passarinha, que de seu galho manifesta,
O meu amor passarinho de alforrias.
Viva!
Viva este tempo e este dia!
Viva!
Viva este velho tempo que sempre se reinicia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário