domingo, 9 de fevereiro de 2014

Cantar confiante



Se, as vezes me imprenso num canto,
Sentado, como fosse a vida que o fizesse,
Ávida de medos, mastigando estresse,
É porque eu me assustando, me espanto.

Os maus agouros voam, quando levanto!
E com alegre tanto, se vai sem demora,
Aquele medo, por vezes, malvada senhora,
As vezes moça delicada gerando espanto.

Mas o céu dos voos infindos é meu lar,
Pertenço à nação dos homens de antes,
Quando voar era pra quem estava iniciante,

Os céus pra nós eram encontrar mistérios no ar
Mistérios de quem vê a terra, sobrevoante,
E ganha da vida permitir ao canto cantar confiante.

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