E esta cantiga que trago comigo?
D'onde vem?
Quem, com ela vem?
Ou o que, que força consciente?
Ou anônima?
Amiga, ou desdeclarada antônima?
E como mastigar este meu canto?
Ele me alimenta à nacos de si
Mesmo quando se volta contra mim,
E me ameaça com dentes e espanto!
Eu me volto angustiado tanto encanto,
Tanto me deixo no balançar do balanço,
Pra lá, pra cá, pras lagoas cheias de gansos,
Pros gramados imaculados deste meu canto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário