O jeito como se ajeita o tapete,
O Poema imortal de Neruda,
O som sem som do vento nas curvas,
Nas ancas da mata, hoje tão verde...
O barulho de um motor que lava a roupa.
A carícia fria do vento, suave,
Como um pêssego macio que de água me lave,
Por dentro da água toda da boca.
O cheiro do Breu, suas notas de centro
Suas horas de escândalo, jiló refogado,
Prato refinado, poucas almas percebendo,
Mas segue o vento. Sua missão mantendo,
Que é ventar-se em todo chão, todo lado,
Enquanto por aqui, o Amor nos mantendo.
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