quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Rio da força





No rio da força, ninguém se afoga.
Ninguém que nada na correnteza,
Na singeleza consistente da incerteza,
De se deixar levar pela beleza que aflora.

O rio da força é o Deus que em mim mora,
A magnificência que vigora na leveza,
A levitação da pequenez da grandeza
Do ínfimo de todas as galáxias e amoras.

O rio da força gravita na exorbitância astral,
Tem o peso de montanhas e alfinetes,
Leva ao mar de vagalhões e sinetes,

O rio da força salpicado de naus 
Sobre a abissal fenda de fino filete,
É magnífica toda arte que o rio reflete.

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