No rio da força, ninguém se afoga.
Ninguém que nada na correnteza,
Na singeleza consistente da incerteza,
De se deixar levar pela beleza que aflora.
O rio da força é o Deus que em mim mora,
A magnificência que vigora na leveza,
A levitação da pequenez da grandeza
Do ínfimo de todas as galáxias e amoras.
O rio da força gravita na exorbitância astral,
Tem o peso de montanhas e alfinetes,
Leva ao mar de vagalhões e sinetes,
O rio da força salpicado de naus
Sobre a abissal fenda de fino filete,
É magnífica toda arte que o rio reflete.
Nenhum comentário:
Postar um comentário