Eu primeiro quero falar de alegrias.
Mas tenho que olhar pra mim e pro mundo.
Tenho que experimentar o sabor imundo,
De ver o que nem sempre carinho e simpatias...
De ver que o mal se disfarça em tudo.
Se disfarça em mim, no gesto sem fundo,
Sem razão ou desfrute do sabor tão fecundo,
De realizar o Amor cantante mesmo mudo,
E então me lembro da natureza vazia,
Que tem o mal, castelo feito de sombras,
Que assusta pais, mães, crianças e pombas,
Mas que não resistirá à chegada do dia,
Não seus seres, feitos da mesma essência que há,
Em tudo que há, em mim, em ti. Tudo, pra todos chegará!
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