O meu canto deve atender,
A mim! Eu é que devo me alimentar,
Do que canto, meu próprio pulsar
E me mata a fome de me fazer,
O meu canto, o canto deste nada,
O canto desta água que desce,
Que padece por amor e por benesses
Que o amor lhe finge a caminhada.
Então, meu canto é nada mesmo.
Como fosse remédio que desfaz,
Um pouco do mal com que sigo a esmo,
Com que venho eu mesmo me curar
Com que sonho esta cura de me atirar no mar
Nenhum comentário:
Postar um comentário