segunda-feira, 7 de abril de 2014

Saberes lilazes



Os roxos que guardo de menino,
A imagem do Boi, na noite, ai, medo,
Ai, constatação da dor simbolizada no enredo,
Do Boi brincado, minha infância de mar e sinos.


Os meus roxos de quase moço,

De reverência e tradição, rouco Sertão,
Ode ao mar de longe nos Gerais chãos,
Nestes campos e matagais e poços,


De água singela das chuvas capazes,

Em minha longa estrada vieram Poemas,
Cantigas de estrada e nem tão sábios dilemas,


Vieram tão bem vindos, estes saberes lilazes,

Da tristeza pra nova vida, da Paz, passar pelos problemas,
Que dissolvidos seus sentidos, somos nós, apenas.

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