quinta-feira, 29 de maio de 2014

Pra um Leão que voou

Um voo impossível,
um Leão, que sonhava voar.

Um mito.
Um conflito eterno que há de se findar.

E eu, quando o ocorrido,
nem por mim me permitia estar.

Pois o verossímil é tão finito,
comparado ao eterno de inverossimelhar.

Então como se contar em gritos?
Cinéfilo indiscreto olhando o concreto sem cinto?

Olhar, um crime abjeto!
Voar o sintoma inexato deste meu verter do que me sinto.

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