segunda-feira, 23 de junho de 2014

O vento na vidraça

E os passarinhos cantaram miúdo.
Estava frio! E está! E cantam pequeno,
um cantinho sereno, vento frio menino,
menina quentinha na cama de meia e tudo...

E a noite fria que neste dia aportou,
meu barquinho chegado do mar de sonhos,
em que naveguei multidão solitário e risonho,
contou histórias de amores eternos,

amores tão ternos que pra sempre sentido,
cantares sinceros em festas só por elas,
em festas de festejar a vontade de tê-las,

e que a vida seja esta alegria de coração aquecido.
Uma alegria forte como a delícia da casa,
quente, pra cada e todos, pra ver o vento na vidraça...

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