Meus medos me mantém,
meus arroubos me atiram,
desorbitam, exorbitante a lira,
a rabugenta embira amarra alguém,
e se não saí, foi porque assim,
feito um passarim com penas de si,
cantasse como voa um colibri,
corresse como eu, eterno meninim,
errante, e buscante, viro-me,
em peças, passos e letras,
em poças e cantantes canetas,
e como o pão em que consumo-me,
e feito um galho forte, rompo,
a mim e a tudo, curativo e arrombo.
meus arroubos me atiram,
desorbitam, exorbitante a lira,
a rabugenta embira amarra alguém,
e se não saí, foi porque assim,
feito um passarim com penas de si,
cantasse como voa um colibri,
corresse como eu, eterno meninim,
errante, e buscante, viro-me,
em peças, passos e letras,
em poças e cantantes canetas,
e como o pão em que consumo-me,
e feito um galho forte, rompo,
a mim e a tudo, curativo e arrombo.
Nada melhor do que ser um "passarim" que voa livre por entre árvores a cantar.
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