Então, por meus caminhos,
por meus espinhos me sigo,
feito um passarinho que voa perto,
que voa longe, do que consigo,
do que vislumbro quando bebo o vinho,
e sucumbo a um rumo incerto,
pois que os ramos desta estrada
em cada passo, em cada vaso,
em cada laço que traz a madrugada,
em cada paina beijada por periquitins
em cada berço de cada um de mim,
em cada avanço a que sucede um atraso,
e seguir andarilho de estrelas,
andante de rotas iluminadas
cantador de tantas dores curadas,
e sem cura, sem a vida tão bela,
e a mais bela de todas cantigas cantadas,
pelo Tempo, o Menestrel do nada.
por meus espinhos me sigo,
feito um passarinho que voa perto,
que voa longe, do que consigo,
do que vislumbro quando bebo o vinho,
e sucumbo a um rumo incerto,
pois que os ramos desta estrada
em cada passo, em cada vaso,
em cada laço que traz a madrugada,
em cada paina beijada por periquitins
em cada berço de cada um de mim,
em cada avanço a que sucede um atraso,
e seguir andarilho de estrelas,
andante de rotas iluminadas
cantador de tantas dores curadas,
e sem cura, sem a vida tão bela,
e a mais bela de todas cantigas cantadas,
pelo Tempo, o Menestrel do nada.
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