quinta-feira, 31 de julho de 2014

Velho imaginário


Caduceus, Cantônios, Cantigantes...
Povos de um velho imaginário, meu?
Ou de Franciscos, Antônios, Dirceus,
Apolinários, Sinfrósios intrigantes?

O que me povoa, povoa alguém além d'eu?
Os passeios que este Universo errante,
parado, o mesmo, e outro à todo instante,
uma luz que apaga, outra que acendeu?

Eu vejo o corpo que se integra ao movimento
da força do rio que ao vazio sucedeu,
e do cheio da Graça de novo se encheu,

eu vejo o fluxo de gerar alegria e alento,
feito canto, sopro dos perfumes do breu,
este meu velho imaginário que o tempo me deu.

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