segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Tu vês


Dileto amigo,
instante de encontro, vigília,
e quanto, se digo, e quando?

Onde nas escapadas desta nossa ilha?
E qual o tamanho do espanto?
E tinha gente amarelando?

Veja: É Deus e Tu!
Nada além, de tudo que existe,
que tudo que existe sempre está além, e insiste,
e toca o verbo na vitrola azul,

que é o céu, que se cobre de nuvens,
se enche de almofadas pra nos ver,
e assistir, de lá que é cá e poder,
E o Poder, céu azul, lindo e nú, Tu vês!

Um comentário: